de repente bateu a saudade de tudo que não foi, de tudo que não é. E entre ser ou não ser e passado, presente e futuro eu fico perdida no abismo. Num abismo que eu mesma criei. Só lama, só chão, só pedra. As vezes, minhas lembranças se embaraçam nos meus sonhos e eu me esqueço do que foi de verdade. As vezes eu simplesmente me perco no tempo olhando pro que um dia eu pensei ser meu. Mas meu nunca foi, pois o que me pertence não se vai e você se foi como um trem cumprindo horario em outra estação, sem fazer o retorno. Olho as horas, conto os dias, persigo o tempo, preciso me distrair. Fecho os olhos, faço um pedido, desejo você aqui. O gosto amargo na boca, o nariz úmido e os olhos inchados. Essa é a parte da minha vida que eu chamo de caos.

2 comentários:

Paulo Boarro disse...

Oi amiga!
Vim visitar seu blog, deixar um abraço e um beijo carinhoso e desejar uam linda semana.
Lindo texto.
bjus.

HONORATO, Sandro. disse...

Belo texto.
Espero que voce melhore (se o texto for veridico).
Beijos

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